quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ministério Público da Paraíba pede prisão preventiva de 18 policiais militares em Campina

A 4ª Promotoria Criminal de Campina Grande pediu a prisão preventiva dos dezoito policiais militares envolvidos na morte do técnico em monitoramento Tiago Moreira de Araújo. O crime aconteceu no dia cinco de agosto no bairro Monte Castelo. O promotor de Justiça Sócrates da Costa Agra também requisitou que o inquérito volte à Delegacia de Homicídios para novas diligências. “Pedimos que todos sejam indiciados, porque participaram direta ou indiretamente, agindo ou permitindo a tortura. O pedido de prisão preventiva se deve ao fato de testemunhas estarem sendo ameaçadas e precisamos assegurar a proteção das mesmas”, disse o promotor de Justiça Sócrates Agra. “Os autos registram um policiamento voltado para o crime e não para proteger a vida do cidadão, em uma conduta totalmente desnecessária e que poderia ter sido evitada”, afirmou em seu despacho o representante do Ministério Público. O inquérito agora deve retornar para a delegacia de homicídios de Campina Grande e a delegada Cassandra Duarte terá 30 dias para analisar o requerimento. Durante as investigações iniciais, ele indiciou seis policiais militares, por prática de tortura seguida de morte. De acordo com depoimento da esposa da própria de Thiago Moreira, ele estaria enfrentando uma crise de abstinência de drogas e acabou invadindo a casa de um policial, que fica a menos de 30 metros da sua residência, onde teria sido espancado até à morte, segundo a Policia Civil. Na versão apresentada, à época, pelo comando do 2º Batalhão da Polícia Militar, o policial e a esposa que tiveram a casa supostamente invadida acabaram sendo agredidos por Tiago. Eles solicitaram reforço policial para conter o rapaz. Ascom

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