sábado, 12 de julho de 2014

Polícia prende Sininho e mais dezoito ativistas do Rio

Elisa Quadros foi detida na casa do namorado, em Porto Alegre, neste sábado

Elisa Quadros, a Sininho
Elisa Quadros, a Sininho (Montagem sobre fotos: Armando Paiva/Fotoarena Christophe Simon/AFP)


Na véspera da final da Copa no Maracanã, dezenove pessoas que participaram de manifestações de rua no Rio de Janeiro foram presas sob a acusação de terem cometido atos de vandalismo. Entre elas está Elisa Quadros, conhecida como Sininho, detida na casa do namorado, em Porto Alegre, em uma ação combinada entre as polícias fluminense e gaúcha. Segundo o jornal O Globo, Sininho negociou a compra de fogos de artifício que seriam usados em protestos no Rio por meio de ligações telefônicas e mensagens de texto. A descoberta foi feita pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), que interceptou as ligações
.
O grupo está na Cidade da Polícia, no Jacarezinho, zona Norte do Rio, espaço que abriga delegacias especializadas. Com eles, segundo a polícia, foram apreendidos explosivos, máscaras e armas de fogo. Sininho está detida no aeroporto de Porto Alegre, onde aguarda um voo para o Rio de Janeiro.

Na véspera da abertura da Copa, dia 11 de junho, dez pessoas que são presenças constantes em protestos foram convocadas a depor e tiveram celulares e computadores apreendidos; entre elas, Sininho. A polícia cumpriu, então, dezessete mandados de busca e apreensão, expedidos pela 27ª Vara Criminal. Para este domingo estão marcados quatro protestos, um perto do Maracanã e três na Tijuca, bairros vizinhos ao do estádio.


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