A Polícia Federal em Pernambuco divulgou o balanço geral da “Operação Trevo”, que, nos dias 12 e 21 deste mês, desarticulou um esquema de fraudes e lavagem de dinheiro que agia por meio do jogo do bicho, máquinas caça-níqueis e emissão de bilhetes de loteria, disfarçados como títulos de capitalização.
No total, a operação apreendeu R$ 302,6 milhões e US$ 360 mil, além de fechar 16 estabelecimentos. A Operação Trevo investiga organizações criminosas acusadas de agir em 13 Estados. Além de Pernambuco, há investigações no Rio Grande do Sul, Alagoas, Amazonas, Goiás, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Pará, Piauí e Minas Gerais.
BALANÇO
Na primeira fase, a PF descobriu que as operações criminosas eram realizadas por meio de loterias estaduais, cujos valores arrecadados eram repassados a entidades filantrópicas de fachada, fazendo com que o dinheiro ilícito retornasse ao grupo, em procedimento suspeito, com fortes indícios de lavagem de dinheiro. Estima-se que as ações criminosas tenham movimentado mais de R$ 1 bilhão em todo o País. Quem encabeçava o mega-esquema era a Promobem Pernambuco dá Sorte.
Outro segmento do grupo, com sede no estado de São Paulo, comandado pela Shock Machine, era responsável pelo fornecimento de máquinas eletrônicas programáveis (caça-níqueis), tanto para Pernambuco como para outros Estados e até para o exterior. Outro ramo, ainda, comandando pela A Paraibana, figurava como instituição financeira seguradora de incontáveis bancas de jogo do bicho no Nordeste, garantindo o pagamento dos prêmios e promovendo lavagem de dinheiro.
Nessa primeira fase, foram expedido 11 mandados de prisão temporária, sendo quatro em Pernambuco, dos irmãos e sócios da Promobem Pernamcudo dá Sorte, todos ainda presos, aguardando julgamento do pedido de habeas corpus, feito pelos advogados da empresa. Houve ainda 23 mandados de prisão preventiva, dos quais 15 em Pernambuco – apenas uma pessoa está solta por determinação da Justiça).
Busca e apreensão somamaram 61 mandados, sendo 29 em Pernambuco, além de 47 mandados de sequestro de valores, sequestro de bens imóveis e de automóveis de luxo. Somente no Estado, foram apreendidos R$ 2 milhões, US$ 360 mil, 19 veículos de luxo e 12 notebooks. Houve sequestro de valores financeiros em conta bancárias na ordem de R$ 300 milhões de reais, e vários cheques foram apreendidos, numa cifra de aproximadamente R$ 300 mil reais (oriundo de agiotagem).
Já na segunda fase, focado em esquemas envolvendo jogo do bicho, a polícia fechou 16 estabelecimentos das empresas Banca Aliança, Aky Loterias, Banca Paraibana e Banca Sonho Real, além de apreender R$ 372 mil de reais. As bancas de loteria agiam na Região Metropolitana do Recife (RMR) oferecendo o jogo ilícito e máquinas caça-níqueis. Também foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e 25 pedidos de condução coercitiva. Apenas uma pessoa foi presa durante a operação e o motivo foi porte ilegal de munição, mas ela pagou fiança e foi liberada. Dois revólveres foram apreendidos.
ENCAMINHAMENTOS
Os envolvidos foram ouvidos na sede da PF, no Bairro do Recife, e no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais da Polícia Civil (Depatri), em Afogados. Todos os ouvidos foram liberados após o depoimento. Foram apreendidas notas fiscais, duplicatas e documentos que serão analisados pela Justiça. Ainda de acordo com a polícia, boa parte do valor e da documentação encontrava-se nas residências dos proprietários de alguns dos estabelecimentos fechados.
Ao todo, 160 policiais participaram das investigações que contou com a participação da Polícia Civil e a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) e investigou bancas lotéricas de 19 bairros do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes: Peixinhos, Imbiribeira, Boa Viagem, Jaboatão, São José, Ibura, Jardim Brasil I e II, Bairro Nova Olinda, Casa Caiada, Espinheiro, Macaxeira, Piedade, Afogados, Timbi, Santo Antonio, Boa Vista, Rosarinho, Casa Amarela.
Os investigados estão respondendo pela prática dos delitos de contrabando, crime contra o Sistema Financeiro Nacional, contra a Economia Popular, jogo de azar e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas ultrapassam o limite de trinta anos. A 2ª Vara Criminal de Pernambuco decidirá, com base na análise dos documentos e depoimentos dos envolvidos, se novas operações serão deflagradas ou se algum dos suspeitos será preso.
BALANÇO GERAL
Para os dois dias de operação, foram mobilizados 460 policiais, entre federais e civis. A polícia cumpriu 11 Mandados de Prisão Temporária, 23 Mandados de Prisão Preventiva, 104 Mandados de Busca e Apreensão, 25 Mandados de Intimações Coercitivas e 47 mandados de sequestro de valores, sequestro de bens imóveis e de automóveis de luxo. Além de apreender 19 veículos de luxo; 02 revólveres; 12 notebooks e vasta documentação. Além de apreender R$ 302,6 milhões de reais, US$ 360 mil e sequestro de valores financeiros em conta bancárias na ordem de R$ 130 milhões.
Jornal do Comércio
No total, a operação apreendeu R$ 302,6 milhões e US$ 360 mil, além de fechar 16 estabelecimentos. A Operação Trevo investiga organizações criminosas acusadas de agir em 13 Estados. Além de Pernambuco, há investigações no Rio Grande do Sul, Alagoas, Amazonas, Goiás, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Pará, Piauí e Minas Gerais.
BALANÇO
Na primeira fase, a PF descobriu que as operações criminosas eram realizadas por meio de loterias estaduais, cujos valores arrecadados eram repassados a entidades filantrópicas de fachada, fazendo com que o dinheiro ilícito retornasse ao grupo, em procedimento suspeito, com fortes indícios de lavagem de dinheiro. Estima-se que as ações criminosas tenham movimentado mais de R$ 1 bilhão em todo o País. Quem encabeçava o mega-esquema era a Promobem Pernambuco dá Sorte.
Outro segmento do grupo, com sede no estado de São Paulo, comandado pela Shock Machine, era responsável pelo fornecimento de máquinas eletrônicas programáveis (caça-níqueis), tanto para Pernambuco como para outros Estados e até para o exterior. Outro ramo, ainda, comandando pela A Paraibana, figurava como instituição financeira seguradora de incontáveis bancas de jogo do bicho no Nordeste, garantindo o pagamento dos prêmios e promovendo lavagem de dinheiro.
Nessa primeira fase, foram expedido 11 mandados de prisão temporária, sendo quatro em Pernambuco, dos irmãos e sócios da Promobem Pernamcudo dá Sorte, todos ainda presos, aguardando julgamento do pedido de habeas corpus, feito pelos advogados da empresa. Houve ainda 23 mandados de prisão preventiva, dos quais 15 em Pernambuco – apenas uma pessoa está solta por determinação da Justiça).
Busca e apreensão somamaram 61 mandados, sendo 29 em Pernambuco, além de 47 mandados de sequestro de valores, sequestro de bens imóveis e de automóveis de luxo. Somente no Estado, foram apreendidos R$ 2 milhões, US$ 360 mil, 19 veículos de luxo e 12 notebooks. Houve sequestro de valores financeiros em conta bancárias na ordem de R$ 300 milhões de reais, e vários cheques foram apreendidos, numa cifra de aproximadamente R$ 300 mil reais (oriundo de agiotagem).
Já na segunda fase, focado em esquemas envolvendo jogo do bicho, a polícia fechou 16 estabelecimentos das empresas Banca Aliança, Aky Loterias, Banca Paraibana e Banca Sonho Real, além de apreender R$ 372 mil de reais. As bancas de loteria agiam na Região Metropolitana do Recife (RMR) oferecendo o jogo ilícito e máquinas caça-níqueis. Também foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e 25 pedidos de condução coercitiva. Apenas uma pessoa foi presa durante a operação e o motivo foi porte ilegal de munição, mas ela pagou fiança e foi liberada. Dois revólveres foram apreendidos.
ENCAMINHAMENTOS
Os envolvidos foram ouvidos na sede da PF, no Bairro do Recife, e no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais da Polícia Civil (Depatri), em Afogados. Todos os ouvidos foram liberados após o depoimento. Foram apreendidas notas fiscais, duplicatas e documentos que serão analisados pela Justiça. Ainda de acordo com a polícia, boa parte do valor e da documentação encontrava-se nas residências dos proprietários de alguns dos estabelecimentos fechados.
Ao todo, 160 policiais participaram das investigações que contou com a participação da Polícia Civil e a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) e investigou bancas lotéricas de 19 bairros do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes: Peixinhos, Imbiribeira, Boa Viagem, Jaboatão, São José, Ibura, Jardim Brasil I e II, Bairro Nova Olinda, Casa Caiada, Espinheiro, Macaxeira, Piedade, Afogados, Timbi, Santo Antonio, Boa Vista, Rosarinho, Casa Amarela.
Os investigados estão respondendo pela prática dos delitos de contrabando, crime contra o Sistema Financeiro Nacional, contra a Economia Popular, jogo de azar e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas ultrapassam o limite de trinta anos. A 2ª Vara Criminal de Pernambuco decidirá, com base na análise dos documentos e depoimentos dos envolvidos, se novas operações serão deflagradas ou se algum dos suspeitos será preso.
BALANÇO GERAL
Para os dois dias de operação, foram mobilizados 460 policiais, entre federais e civis. A polícia cumpriu 11 Mandados de Prisão Temporária, 23 Mandados de Prisão Preventiva, 104 Mandados de Busca e Apreensão, 25 Mandados de Intimações Coercitivas e 47 mandados de sequestro de valores, sequestro de bens imóveis e de automóveis de luxo. Além de apreender 19 veículos de luxo; 02 revólveres; 12 notebooks e vasta documentação. Além de apreender R$ 302,6 milhões de reais, US$ 360 mil e sequestro de valores financeiros em conta bancárias na ordem de R$ 130 milhões.
Jornal do Comércio
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