As urnas expressaram não apenas a vontade do eleitor, mas também uma tese jurídica sustentada pelo advogado eleitoral Francisco Ferreira, que conseguiu barrar, junto à justiça eleitoral, pelo menos nove pesquisas de intenção de voto publicadas durante o processo eleitoral de 2014 na Paraíba.
Em contato com a reportagem do PB Agora, o advogado lembrou que só do Instituto Souza Lopes, contrato pelo Sistema Correio de Comunicação, foram impugnadas seis pesquisas. A divulgação ilegal dos números rendeu ao Instituto uma multa que ultrapassa os R$ 250 mil.
Já o Instituto IPESPE, contratado pelo Jornal da Paraíba, também foi multado pela justiça eleitoral pela divulgação irregular de pesquisa de intenção de voto para o Governo da Paraíba e deverá desembolsar R$ 106 mil pela ilegalidade.
O jurista Francisco Ferreira explicou que as irregularidades foram desde questões formais, chegando inclusive a indícios de fraudes para tentar confundir o eleitor.
"O instituto Souza Lopes, por exemplo, não cumpriu um único requisito da justiça eleitoral, omitindo dados e informações cruciais para fiscalização e ainda por cima errou em todas as pesquisas, chegando a insinuar que a eleição seria definida no 1º turno, fato que não ocorreu. Já o IPESPE descumpriu decisões judiciais, apresentando dados fora do prazo, questionários sem data, hora, nome do entrevistador, dentre outras irregularidades”, lembrou.
O advogado lembra ainda que todas as pesquisas impugnadas erraram e as que não foram impugnadas deram o resultado correto.
“Houve na verdade um verdadeiro descalabro nas pesquisas eleitorais na Paraíba . Tudo que foi impugnado foiprovado nas urnas que estava errado e foram consultas manipuladas”
O jurista revelou ainda que foi procurado por partidários do candidato tucano para impugnar a pesquisa 6-Sigma e a do Ibope , todavia explicou não ter como impugnar por não vislumbrar uma única irregularidade.
“Sou um advogado sério e técnico e jamais usarei o meu ofício como cavalo de batalha em aventurasjurídicas", disse o advogado em entrevista ao PB Agora. . Na Paraíba, as únicas pesquisas que bateram com o resultado das urnas foram aquelas onde o advogado não impugnou, ou seja, a 6-Sigma que previu diferença de 1,3% de votos e as urnas apontaram 1,39% e o IBOPE que previu um empate técnico entre os candidatos.
Essas duas pesquisas (Ibope e 6Sigma) também foram acionadas, mas o TRE negou a impugnação.
Márcia Dias
PB Agora
Em contato com a reportagem do PB Agora, o advogado lembrou que só do Instituto Souza Lopes, contrato pelo Sistema Correio de Comunicação, foram impugnadas seis pesquisas. A divulgação ilegal dos números rendeu ao Instituto uma multa que ultrapassa os R$ 250 mil.
Já o Instituto IPESPE, contratado pelo Jornal da Paraíba, também foi multado pela justiça eleitoral pela divulgação irregular de pesquisa de intenção de voto para o Governo da Paraíba e deverá desembolsar R$ 106 mil pela ilegalidade.
O jurista Francisco Ferreira explicou que as irregularidades foram desde questões formais, chegando inclusive a indícios de fraudes para tentar confundir o eleitor.
O advogado lembra ainda que todas as pesquisas impugnadas erraram e as que não foram impugnadas deram o resultado correto.
O jurista revelou ainda que foi procurado por partidários do candidato tucano para impugnar a pesquisa 6-Sigma e a do Ibope , todavia explicou não ter como impugnar por não vislumbrar uma única irregularidade.
Essas duas pesquisas (Ibope e 6Sigma) também foram acionadas, mas o TRE negou a impugnação.
Márcia Dias
PB Agora
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