ENTENDA
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) havia marcado para hoje a pauta da semana passada, onde estavam denunciados Belo e CSP nos artigos 191 e 231, por "entrar ou tirar proveito de decisão da justiça comum sem antes esgotar todas as instâncias na esfera esportiva".
No caso do primeiro artigo, a multa pode chegar a R$ 100 mil, enquanto o 231 também prevê até a exclusão da competição que o clube estiver disputando (no caso do Bota-PB, a Série C).
Para processar o Belo, a Justiça Desportiva entendeu que o time se beneficiou com a ação do vereador de João Pessoa Renato Martins (PSB) para jogar no Almeidão depois que o estádio foi interditado pelo STJD.
A arena tinha sido fechada devido a uma confusão na partida entre Belo e Sport, na abertura da Copa do Nordeste deste ano.
No caso do CSP, a denúncia ainda se refere à Copa do Brasil do ano passado, quando o Tigre acabou fora da disputa por decisão do STJD. A entidade entendeu que a seletiva estadual disputada por apenas três clubes não poderia dar vaga na competição, que acabou indo para o Sousa, vice-campeão paraibano de 2012.
O CSP, então, entrou com uma ação na justiça comum, e chegou a cancelar uma vez partida entre Sousa x Coritiba, no Marizão.
O STJD juntou todos os processos envolvendo clubes que entraram na Justiça Comum para um julgamento em bloco. Além do Botafogo e CSP, também estão indiciados, Icasa, Cianorte e Tiradentes-CE.
A Federação Paraibana de Futebol acompanha com atenção o desenrolar dos acontecimentos no STJD. Segundo Ariano Wanderley, um dos interventores da Federação, a expectativa é que os dois clubes sejam absolvidos - ou, na pior das hipóteses, peguem penas suaves.
Ariano disse que foi procurado pelo Botafogo e que repassou um documento confirmando que o clube não tomou parte da ação ajuizada pelo vereador Renato Martins (PSB), que garantia a liberação do Almeidão.
PBAgora com Correio
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