Em um longo artigo, o jornalista não mediu as palavras, chegando até mesmo a contestar o que classificou de “cinismo” dos adversários ao criticarem o descaso na saúde.
Fazendo o papel de defensor da gestão em que atua, Torres finaliza exaltando a gestão do atual governador, citando feitos e alfinetando o “cinismo fantástico” de quem profere críticas sobre a Saúde na Paraíba.
Confira a postagem de Luis Torres no Facebook:
Desculpem-me, mas essa eu não posso deixar passar.
Ao debater sobre o caso da falta de macas em ambulâncias do Samu no Brasil inteiro, o tucano, primeiro, chega a ignorar que a tal reportagem do Fantástico, que ele usa como Guia Eleitoral, começa citando como exemplo o estado de São Paulo, governado pelo seu partido, o PSDB, o mesmo que ele quer que volte ao poder na Paraíba.
Depois, inspirado pela ânsia de se afastar da figura de gestor limitado, outra doença irremediável na sua trajetória, disserta como um especialista em saúde pública sem poder esconder o passado desastroso nesta área. Quem nunca entregou a Paraíba um hospital sequer depois de passar quase sete anos no governo pode falar em falta de macas? Quem tem uma gestão que responde ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal por caos no atendimento dos hospitais de traumas e até “fila da morte” pode falar em qualidade na saúde pública? Quem deixou abandonados hospitais erguidos por antecessores durante quase sete anos pode falar em rede hospitalar de qualidade? Não, não pode.
O Hospital de Trauma de Campina Grande é uma referência no atendimento de traumatologia no Brasil. Para desespero da oposição, a própria reportagem do Fantástico faz questão de registrar que a unidade atende a 270 municípios de quatro estados. Um número que só pode ser possível diante dos avanços implementados em seus serviços. E que, claro, impõe ainda mais desafios à direção. As prefeituras, especialmente por isso, devem, portanto, respeitar a regulação do atendimento ao paciente, encaminhado para o Trauma tão somente as vítimas de traumatologia.
No caso de Campina Grande, é preciso perguntar se a prefeitura não tem “entupido” o Trauma com pacientes que deveriam ser atendidos por outras especialidades clínicas por consciência plena da incapacidade de gerir os hospitais públicos municipais. Aliás, constatações à parte, em se tratando de Campina Grande, é muito provável que uma gestante com problemas de gravidez prefira ser levada ao Trauma ao ISEA, por receio de perder o filho ou não poder permanecer viva para vê-lo crescer.
Se você quer saber se o senador Cássio Cunha Lima é mesmo um especialista em saúde pública, procure ler a ação civil pública de número 2008.82.00.003046-3, movida pelo Ministério Público Federal.
O governo do trabalho entregou quase novos mil leitos em toda a Paraíba, construindo e entregando hospitais, entre eles, um exclusivo para atendimento de pacientes com câncer. Entregou 140 ambulâncias e implantou a maior rede de tratamento cardiológico pediátrico na Paraíba. Isso é resultado. O resto cinismo fantástico.
O PB Agora está a disposição da assessoria do senador Cássio Cunha Lima para se posicionar sobre o assunto.
PB Agora
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