O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou, nesta quinta (31), a prisão preventiva dos cinco acusados da morte do médico Artur Eugênio. A juíza Inês Maria de Albuquerque, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, aceitou a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e acatou a solicitação do delegado Guilherme Caraciolo, da Delegacia Prazeres, responsável pelas investigações.
Dos cinco réus no processo, três já se encontram detidos: o médico Cláudio Amaro Gomes; o filho dele, Cláudio Amaro Gomes Junior; e Lyferson Barbosa da Silva. O advogado Jeferson Farias, que defende Jailson Duarte de César, informou que o suspeito irá se entregar à Justiça ainda na noite desta quinta. “Ele vai comparecer, mas vai comprovar que não tem envolvimento com o crime. Ele só trabalhava no escritório de advocacia de um dos acusados. Você pode constatar nos autos que, em nenhum momento, os acusados se referem ao nome dele", disse.
Ainda de acordo com o advogado, Jailson compareceu ao Fórum de Jaboatão, nesta quinta, para prestar alguns esclarecimentos à Justiça. O último suspeito, Flávio Braz de Souza, encontra-se foragido, de acordo com o TJPE.
Os cinco são denunciados por homicídio duplamente qualificado – pois o crime foi mediante pagamento promessa de recompensa e sem chances de defesa para a vítima; além de apropriação indébita do carro e pertences de Artur e também por comunicação falsa de crime, devido à informação de que o carro usado no crime teria sido roubado. De acordo com a decisão da juíza, os denunciados devem responder à acusação, por escrito, no prazo legal de dez dias.
Envolvidos
O médico Cláudio Amaro Gomes e o filho, o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior estão presos desde 3 de junho. Outro suspeito de participar do crime também está detido, depois de ter sido autuado por um assalto a banco. Os outros dois suspeitos seguem foragidos, mas todos já foram indiciados. A polícia agora aguarda o mandado expedido pelo Poder Judiciário para realizar as prisões. O inquérito foi remetido ao Ministério Público, que encaminhou o parecer para o TJPE.
Quem tiver informações sobre o paradeiro dos acusados pode telefonar para (81) 3421-9595, que atende à Região Metropolitana do Recife e à Zona da Mata Norte, ou (81) 3719-4545 (moradores do interior do estado). Também é possível repassar informações através do site do Disque-Denúncia, que permite envio de fotos e vídeos. O serviço funciona 24h, todos os dias da semana. O anonimato é garantido.
Entenda o caso
O médico Cláudio Gomes e o filho são suspeitos de planejar a morte do cirurgião Artur Eugênio, que foi arrastado por dois homens na entrada do prédio onde morava, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na noite do dia 12 de maio. O corpo dele foi encontrado no dia seguinte, com marcas de tiro, às margens da rodovia BR-101, em Jaboatão dos Guararapes. O carro da vítima foi queimado e abandonado no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife.
As investigações apontam que Cláudio Gomes e Artur, que já trabalharam juntos, tinham divergências profissionais, o que teria motivado o crime. No dia 13 de junho, a juíza Inês Maria de Albuquerque indeferiu o pedido de revogação de prisão para o médico Cláudio Gomes. No dia 9 de junho, o desembargador Marco Maggi, 4ª Câmara Criminal, já havia negado pedido de habeas corpus feito pela defesa do médico.
Artur era paraibano e atuava no Hospital de Câncer de Pernambuco, Hospital das Clínicas, Imip e Português. Ele tinha família em Campina Grande e era formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O médico era benquisto e descrito como uma pessoa calma - o corpo dele foi enterrado no dia 15 de maio, em Campina Grande.
Redação com G1 PE
Dos cinco réus no processo, três já se encontram detidos: o médico Cláudio Amaro Gomes; o filho dele, Cláudio Amaro Gomes Junior; e Lyferson Barbosa da Silva. O advogado Jeferson Farias, que defende Jailson Duarte de César, informou que o suspeito irá se entregar à Justiça ainda na noite desta quinta. “Ele vai comparecer, mas vai comprovar que não tem envolvimento com o crime. Ele só trabalhava no escritório de advocacia de um dos acusados. Você pode constatar nos autos que, em nenhum momento, os acusados se referem ao nome dele", disse.
Ainda de acordo com o advogado, Jailson compareceu ao Fórum de Jaboatão, nesta quinta, para prestar alguns esclarecimentos à Justiça. O último suspeito, Flávio Braz de Souza, encontra-se foragido, de acordo com o TJPE.
Os cinco são denunciados por homicídio duplamente qualificado – pois o crime foi mediante pagamento promessa de recompensa e sem chances de defesa para a vítima; além de apropriação indébita do carro e pertences de Artur e também por comunicação falsa de crime, devido à informação de que o carro usado no crime teria sido roubado. De acordo com a decisão da juíza, os denunciados devem responder à acusação, por escrito, no prazo legal de dez dias.
Envolvidos
O médico Cláudio Amaro Gomes e o filho, o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior estão presos desde 3 de junho. Outro suspeito de participar do crime também está detido, depois de ter sido autuado por um assalto a banco. Os outros dois suspeitos seguem foragidos, mas todos já foram indiciados. A polícia agora aguarda o mandado expedido pelo Poder Judiciário para realizar as prisões. O inquérito foi remetido ao Ministério Público, que encaminhou o parecer para o TJPE.
Quem tiver informações sobre o paradeiro dos acusados pode telefonar para (81) 3421-9595, que atende à Região Metropolitana do Recife e à Zona da Mata Norte, ou (81) 3719-4545 (moradores do interior do estado). Também é possível repassar informações através do site do Disque-Denúncia, que permite envio de fotos e vídeos. O serviço funciona 24h, todos os dias da semana. O anonimato é garantido.
Entenda o caso
O médico Cláudio Gomes e o filho são suspeitos de planejar a morte do cirurgião Artur Eugênio, que foi arrastado por dois homens na entrada do prédio onde morava, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na noite do dia 12 de maio. O corpo dele foi encontrado no dia seguinte, com marcas de tiro, às margens da rodovia BR-101, em Jaboatão dos Guararapes. O carro da vítima foi queimado e abandonado no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife.
As investigações apontam que Cláudio Gomes e Artur, que já trabalharam juntos, tinham divergências profissionais, o que teria motivado o crime. No dia 13 de junho, a juíza Inês Maria de Albuquerque indeferiu o pedido de revogação de prisão para o médico Cláudio Gomes. No dia 9 de junho, o desembargador Marco Maggi, 4ª Câmara Criminal, já havia negado pedido de habeas corpus feito pela defesa do médico.
Artur era paraibano e atuava no Hospital de Câncer de Pernambuco, Hospital das Clínicas, Imip e Português. Ele tinha família em Campina Grande e era formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O médico era benquisto e descrito como uma pessoa calma - o corpo dele foi enterrado no dia 15 de maio, em Campina Grande.
Redação com G1 PE
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