Segundo nota do sindicato dos bancários, os bancos Santander e Bradesco veem discriminando clientes e usam práticas antissindicais na Paraíba.
Na Paraíba, nesta quarta-feira (1º de outubro), segundo dia de greve dos bancários, o Santander e o Bradesco foram flagrados discriminando a sociedade, ao atenderem clientes"VIPs" selecionados pelos gerentes, além de atentarem contra a Lei de Greve, ao pressionarem funcionários a furar a greve para atender a uma clientela específica.
No Santander, o Comando de Greve flagrou o gerente geral da agência Espaço Cultural, Otávio Henriques Alves da Costa, atendendo clientes selecionados por ele, bem como pressionando os funcionários a atenderem os clientes que ele julga como merecedores de atendimento privilegiado.
No Bradesco, o gerente geral da agência Centro João Pessoa, Gustavo Tenório, humilhou e causou constrangimento a todos os funcionários daquela unidade do Banco, ao mantê-los no estacionamento durante todo o dia desta quarta-feira, além de ameaçar os funcionários que aderiram à greve.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, os gestores desses bancos, na tentativa de "mostrarem serviço" aos seus superiores, estão praticando atitudes antissindicais, ao descumprirem o parágrafo 2º, do Art. 6º, da Lei nº 7.783/1989 – A Lei de Greve,além de também desrespeitarem a Constituição Federal, ao prestarem tratamento privilegiado para segmentos da sociedade.
"Essas atitudes mesquinhas demonstram total falta de respeito pelas pessoas, aí compreendidos os clientes, usuários e os bancários em greve; falta de respeito à legislação vigente, aí compreendidas a Constituição Federal e a Lei de Greve; bem como a truculência exercida pelos gestores sobre os seus subordinados, através das constantes ameaças de demissão. E essa prática não vamos admitir de forma alguma contra os nossos representados. Vamos denunciar esses absurdos aos órgãos competentes e exigir a punição severa dos culpados por esses abusos", concluiu Marcos Henriques.
PBAgora
"Essas atitudes mesquinhas demonstram total falta de respeito pelas pessoas, aí compreendidos os clientes, usuários e os bancários em greve; falta de respeito à legislação vigente, aí compreendidas a Constituição Federal e a Lei de Greve; bem como a truculência exercida pelos gestores sobre os seus subordinados, através das constantes ameaças de demissão. E essa prática não vamos admitir de forma alguma contra os nossos representados. Vamos denunciar esses absurdos aos órgãos competentes e exigir a punição severa dos culpados por esses abusos", concluiu Marcos Henriques.
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