Na nona rodada de negociações, a Fenaban aumentou o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição.
Além das conquistas econômicas, a grande mobilização nacional dos bancários obteve avanços nas cláusulas sociais, principalmente em relação ao combate às metas abusivas e ao assédio moral, alguns dos principais problemas apontados pelos trabalhadores dentro dos locais de trabalho.
Em João Pessoa, os bancários dos bancos privados também decidiram em assembleia realizada na noite de segunda-feira (6) encerrar a greve. De acordo com o Sindicatos dos Bancários da Paraíba, o funcionários da rede privada acataram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e voltam ao trabalho normalmente nesta terça-feira (7). Os bancários dos bancos públicos, por sua vez, decidiram pela continuidade da paralisação e fazem nova assembleia na noite desta terça para avaliação da greve, iniciada no dia 30 de outubro.
Entre as propostas feitas pela Fenabam e aprovadas pelos bancários da rede privada na Paraíba estão o reajuste salarial de 8,5% com ganho real de 2,2%; aumento do piso salarial; antecipação do pagamento do Programa de Participação de Lucros e Resultados; e reajustes no auxílio-refeição de 12,2% e auxílio-cesta alimentação de 10,76%.
O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, falou sobre a autonomia da entidade, cuja diretoria deliberou pela rejeição da proposta e continuidade da greve, indo de encontro às orientações do Comando Nacional.
Mais de 160 agência no estado haviam aderido à paralisação, segundo o sindicato da categoria. As principais reivindicações dos bancários são reajuste salarial de 12,5%, Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247, 14º salário, vales alimentação e refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá, gratificação de caixa de R$ 1.042,74, gratificação de função, vale-cultura, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.
PBagora
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